Para quem acredita que nos últimos anos a cidade de Assú se desenvolveu por força da gravidade, uma força suprema vinda de cima, pode continuar acreditando nessa força, pois ela existe e é poderosa.
Hoje pela manhã estive com minha pequena Luna Beatriz no posto de vacinação e por coincidência encontrei uma velha amiga, que já tem mais de vinte poucos anos de saúde no município de Assú, e sem querer derrubar governo de ninguém, narrou que a regressão chega aos poucos. Entre outras coisas exclamou: “Deus é grande mesmo, nesse tempo de gripe suína, nós temos um copo de requeijão comunitário em cima do bebedouro, aqui em um posto de saúde. Uma vergonha!”. Narrou à funcionária pública.
Vergonha não, amiga, é frustrante, Ivan Júnior foi um candidato que durante a campanha eleitoral, em determinados momentos, foi tão adorado quanto Getúlio Vargas e mais próximo de nós, o saudoso Aluizio Alves. A campanha foi linda, ele prometia e o povo acreditava, provou isso na urna, agora o que vemos, é um prefeito ausente das coisas pequenas que podem fazer grandes diferenças.
Desacreditado até por quem levantou sua bandeira, professores do município em greve, aliados dele na campanha pedindo “potreção” Divina na Câmara, secretários pedindo para sair, como no filme Tropa de Elite, feiras sendo cortadas, milhares de famílias sentindo falta do governo passado, uma série de desencontros que provocou a fúria do Jacaré e pode até culminar com uma desastrosa aliança do “aviãozinho” com a governadora Vilma de Faria, essa que desprezou o povo de Assú e lutou muito contra ele durante toda campanha.
O pior de tudo isso é que o povo de Assú vê seu prefeito mais interessado em governar o Vale, via consórcio, do que sua própria cidade. Infelizmente o que nos resta é continuar acreditando em uma força Divina, enquanto nada de novo, diferente ou genial acontece.
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