sexta-feira, 23 de abril de 2010

EDITORIAL

Duas décadas e dois anos

Ontem, exatamente ontem, dia 23 de abril, dia do escotismo e do santo guerreiro São Jorge, essa Tribuna comemorou exatos 22 anos de circulação no Vale do Açu, um momento não tão festivo como merecia ser, mas de muita reflexão para toda equipe que busca levar informação e cultura ao povo da região.

Ontem, e parece que foi ontem, chegávamos do Rio de Janeiro com toneladas de máquinas tipográficas para com profissionalismo instintivamente fazer o que mais gostávamos e como quem começa do zero, conquistar a credibilidade dos nossos leitores para que o sonho dos que apostavam e torciam que a Tribuna fosse a curto prazo mais um nome para lista do já teve, não se concretizasse.

22 anos se passaram e em meio a tantas conquistas e frustrações, temos o sentimento do dever cumprido pelo pouco que fizemos diante do muito que pretendemos fazer. O Jornal Tribuna do Vale do Açu falando em nome da maioria, naturalmente contrariou interesses, causando a ira de uma minoria que se sentia poderosa e imbatível, conseqüentemente provocando perseguições, ameaças e boicotes. Mas a força da verdade nos manteve vivos e o sentimento do dever cumprido vem quando olhamos nossos arquivos com mais de mil e cem edições onde registramos os principais fatos acontecidos em Assú e Região nas últimas duas décadas, servindo inclusive como fonte de pesquisa para estudantes, historiadores e escritores, como é o caso da historiadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Tereza Aranha, que mantém um arquivo desta Tribuna, com todas as edições na FUNPEC, e do escritor Ivan Pinheiro que em seu último livro, “dos Janduís ao sesquicentenário”, cita por diversas vezes esse jornal, o que muito nos orgulhou, nossa TVA colaborando com pessoas sérias e obstinadas à manter viva nossa história, nosso passado.

E nessa satisfatória e espinhosa missão, formamos um histórico em que as tristezas e alegrias de nossa gente convivem no mesmo espaço, no jornal que ao longo desse tempo começou em sua primeira edição pedindo SOS ao Posto Florestal, registrou com detalhes o assalto ao BNB, detalhou por messes memoráveis campanhas, registrou o falecimento do nosso primeiro editor, Mestre Loo, anunciou a formação do GRUPEA, uma instituição formada pelo povo para construção do Estádio Edgarzão, anunciamos a morte do nosso Deputado Arnóbio Abreu, no sesquicentenário de Assú fizemos edição especial, registramos as enchentes que inundaram o Vale, as brigas políticas, cobrimos festas de padroeiros, Carnavais tradicionais e foras de época, cobramos ações dos nossos governantes e divulgamos resultado, publicamos poesias, contos e causos, enaltecemos nossos poetas, choramos quando nosso companheiro Jota Keuly partiu, fizemos pôster quando vimos nosso Camaleão ser Campeão Estadual, registramos a saída de Ronaldo Soares da vida pública e anunciamos a novidade política, Ivan Júnior, vibramos com a inauguração do Ginásio de Assú, mesmo depois de nove anos, em fim, foram tantas notícias e publicações, nem sempre as que gostaríamos de dar, mas em cada uma dela a certeza de nossa colaboração para o desenvolvimento de região, que ainda tem muito o que progredir e nós ainda temos muito o que publicar, afinal, nós estamos apenas começando.

Jeová Liberato Júnior
Sem Comentários

segunda-feira, 19 de abril de 2010

SEM COMENTÁRIOS 17-04-10

DE PÁSCOA
A Colônia assuense em Natal realiza no dia 05 de junho mais uma edição da páscoa da colônia assuense na capital do Estado. A programação começa logo cedo com missa e café da manhã, depois tem o lançamento do livro “Dos Janduís ao Sesquicentenário”, de Ivan Pinheiro em Natal e em seguida no clube do SESI, muito forró pé se serra.

PÊSAMES
É com imensa tristeza que recebemos nesta última quinta-feira a notícia do falecimento do nosso amigo, o professor Marcelo de Sá Leitão. Sem dúvidas uma grande perda para sociedade assuense, uma figura folclórica que ficará na lembrança de todos que o conheceram.
A família enlutada os pêsames de todos que fazem essa Tribuna.

DESMANTELO
Em recente sessão realizada na Câmara Municipal de Assú os vereadores Heliomar Cortez Alves e Carlos Alberto da Costa Bezerra, anunciaram que irão acionar o Ministério Público objetivando fazer com que a Lei Municipal que ampara os usuários das agencias bancárias de Assú, seja cumprida, aja vista que costumeiramente as agencias bancárias não tomam nenhuma providência no sentido de minimizar o tempo de permanência do usuário dentro das agencias.
São longas filas que causam transtornos e revolta, numa clara demonstração que as agências bancárias de Assú não estão nem aí para a Lei Municipal que diz que o usuário tem que ser atendido no prazo máximo de 30 minutos.

PERDENDO
Li essa semana em um Blog de grande credibilidade e voltado para os interesses da região, que o Vale do Açu perde muito por não ter um representante na Assembléia Legislativa, que é verdade, mas não era para ser. Nas eleições de 2006, essa ruma de Papangú que já começaram a aparecer novamente, vieram aqui prometeram mundo e fundos, gritaram, espernearam, choraram, levaram nossos votos e pouco ou quase nada fizerem por Assú e região.
Parafraseando Boris, É uma vergonha!

OPÇÔES
Provavelmente o Vale do Açu poderá optar por três nomes aqui de Assú, que por serem nascidos e criados no Vale certamente direcionarão a maioria de seus pleitos na Assembléia Legislativa para os nossos interesses, caso cheguem lá. Toinho do Frutilândia, Juscelino França e George Soares, esses três pré-candidatos por acharem justo que o cidadão assuense vote no candidato da terra deverão votar em outro assuense, Tião de Aurinha, que pretende ocupar uma vaga na Câmara dos Deputados, contando com seus conterrâneos.

UNIÃO
E quando se questiona se o Vale do Açu irá continuar sem um representante legítimo na Assembléia Legislativa, fica evidente que se o Vale, o povo, e classe política se unir em torno de um nome com reais condições, facilmente chegaremos lá, ou seja, depende de nós.

MINHOCA
E por falar em candidato minhoca,“da terra”, por onde será que anda nosso representante na FUNASA, Zeca Abreu? Ele deve ter aversão a imprensa, fora do período eleitoral, é claro. Esse tempo todo que ele encontra-se na entidade, não vi ainda nenhuma divulgação oficial dos trabalhos realizado pela instituição aqui no Vale, se é que tem!