POLITIQUEIRO
Fazendo valer o título de colunista social mais politiqueiro do Estado, Jota Ribamar do Mossoroense que recentemente voltou a Rádio Princesa do Vale, depois de uma longa temporada na FM 104, vai fazer mais uma edição de sua festa tradicional; “Noite das personalidades”, com a presença de centos mil políticos.
POLITIQUEIRO II
A festa que homenageia empresários, políticos e quem tem dinheiro, sempre é um grande acontecimento no nosso meio social, esse ano acontece na AABB de Assú com a animação de Itanildo Show, hoje a partir das 22 horas, será servido jantar, Buffet e os bacaninhas podem levar seus Whiskys importados, nacionais ou pirateados.
POLITIQUEIRO III
Esse ano, talvez por anteceder o ano eleitoral, a organização da festa já tem a confirmação da presença de políticos de toda espécie, até o vice-governador Iberê Ferreira já confirmou presença, alem dele todos os prefeitos do Vale, empresários, profissionais liberais entre outros homenageados.
Certamente será uma noite memorável, sucesso Jota!
sábado, 1 de agosto de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
QUE DEUS É ESSE?
Conforme o prometido, publico esse artigo, para meu compadre Buri, meu amigo Rivinha e para que nossos leitores reflitam sobre.
QUE DEUS É ESSE?
“God’s Will” - ou - “Vontade de Deus”, é um pensamento da era medieval, imposto numa sociedade onde a principal regra era o temor a uma crença monoteísta. O medo, o receio do castigo, a vida baseada na unidade bilateral: o certo e o errado, o sacro e o pecaminoso, o que levará para o céu e o que te levará para o inferno.
Era preto ou branco, inexistindo as inúmeras e infinitas variações de cinza. As verdadeiras interpretações da vida.
Baseados na expressão: “God’s Will”, o homem guerrilhou, matou, trucidou, invadiu, estuprou, condenou e marcou para sempre a história da humanidade. Mas sempre sob a vontade de Deus. E eu pergunto: que Deus é este?
Os séculos se passaram e, em grande parte graças ao Renascimento, o homem deixou de viver em temor pleno e exclusivo a Deus, para tornar-se mais antropocentrista, ou seja, baseado na própria existência humana. Maravilhado com seu próprio corpo, suas formas e sua maneira de pensar, independentemente da existência de Deus, pois afinal, temos o livre arbítrio.
Pois bem.
Não sei exatamente a linha tênue que marcou novamente como o período em que o povo ocidental voltou a ter uma fé cega e inexplicável. Porém, cada vez mais vemos o ideal “God’s Will” voltando com força pra cima da sociedade cristã.
Meu filho morreu: Vontade de Deus.
Minha namorada engravidou: Vontade de Deus.
Choveu: Vontade de Deus.
Secou: Vontade de Deus.
Estou com câncer no ânus: Vontade de Deus.
Estou lendo este post: Vontade de Deus.
Um cidadão pegou uma faca durante a madrugada, esfaqueou minha filha recém nascida dezoito vezes na cabeça e em seguida fez sexo com seu cadáver: Plano de Deus.
NÃO!
Há pouco tempo ouvi este terror: “O tsunami foi enviado por Deus como castigo para aquela sociedade pecaminosa”.
Meu Deus…
Quanto mais nos deixamos dominar por este tipo de idéia, mais regredimos em pensamento para o período medieval. Em breve, as guerras serão justificadas, a Faixa de Gaza se tornará pura e santa, as atrocidades serão sempre uma obra do Diabo, mas permitidas por Deus.
Será possível imaginar, somente por cinco segundos, que se Deus realmente criou o homem e tudo ao seu redor, ele o fez de forma que os acontecimentos ocorreriam independentemente de sua intervenção?
Que valor possui o livre arbítrio, se as resultantes são sempre aquelas definidas pelo poder superior?
Adianta escolher, viver e existir, se na realidade todos os atos seus e ao seu redor não são resultados de escolhas humanas?
Como Deus poderia ser estupidamente sanguinário, a ponto de matar milhões de inocentes, em busca de sustentar um argumento, consolidar uma idéia, provocar o pânico humano. Ou, como muitos afirmam: Testar a fé. Que tipo de ideal de teste de fé é este, que sacrifica crianças, animais e safras de alimentos, tudo para verificar se a fé do testado não deixar-se-á abalar.
Não faz sentido.
No livro de Jó, presente na Bíblia Sagrada, Deus permite que o Diabo mate sete rapazes e três moças, todos filhos de Jó, além de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Tudo para provar que a fé de Jó não se abalaria.
Pois eu novamente pergunto: Que Deus é este?!
Morreria você, agora, depois de todos os anos vividos e sonhos a realizar, somente para que a fé de seu pai fosse testada? Ah, eu chegaria lá em cima com muitas argumentações.
Mas, afinal, se Deus realmente é este facínora assassino, que mata e tortura psicologicamente em busca da fé cega, então com certeza acabarei no inferno, pois Neste não depositarei minha fé.
Até lá, minhas esperanças reinam na metáfora interpretativa da Bíblia. E, acima de tudo, na idéia de que a morte ou sobrevivência é uma resultante humana, assim como a chuva cai por força da natureza e os terremotos abalam por única e exclusiva falha nas placas tectônicas.
E se Deus ficou revoltado com este post e realmente for o que muitos fiéis pregam, acreditem, não viverei para o próximo. Ou então minha família morrerá como punição.
Felipe Neto
QUE DEUS É ESSE?
“God’s Will” - ou - “Vontade de Deus”, é um pensamento da era medieval, imposto numa sociedade onde a principal regra era o temor a uma crença monoteísta. O medo, o receio do castigo, a vida baseada na unidade bilateral: o certo e o errado, o sacro e o pecaminoso, o que levará para o céu e o que te levará para o inferno.
Era preto ou branco, inexistindo as inúmeras e infinitas variações de cinza. As verdadeiras interpretações da vida.
Baseados na expressão: “God’s Will”, o homem guerrilhou, matou, trucidou, invadiu, estuprou, condenou e marcou para sempre a história da humanidade. Mas sempre sob a vontade de Deus. E eu pergunto: que Deus é este?
Os séculos se passaram e, em grande parte graças ao Renascimento, o homem deixou de viver em temor pleno e exclusivo a Deus, para tornar-se mais antropocentrista, ou seja, baseado na própria existência humana. Maravilhado com seu próprio corpo, suas formas e sua maneira de pensar, independentemente da existência de Deus, pois afinal, temos o livre arbítrio.
Pois bem.
Não sei exatamente a linha tênue que marcou novamente como o período em que o povo ocidental voltou a ter uma fé cega e inexplicável. Porém, cada vez mais vemos o ideal “God’s Will” voltando com força pra cima da sociedade cristã.
Meu filho morreu: Vontade de Deus.
Minha namorada engravidou: Vontade de Deus.
Choveu: Vontade de Deus.
Secou: Vontade de Deus.
Estou com câncer no ânus: Vontade de Deus.
Estou lendo este post: Vontade de Deus.
Um cidadão pegou uma faca durante a madrugada, esfaqueou minha filha recém nascida dezoito vezes na cabeça e em seguida fez sexo com seu cadáver: Plano de Deus.
NÃO!
Há pouco tempo ouvi este terror: “O tsunami foi enviado por Deus como castigo para aquela sociedade pecaminosa”.
Meu Deus…
Quanto mais nos deixamos dominar por este tipo de idéia, mais regredimos em pensamento para o período medieval. Em breve, as guerras serão justificadas, a Faixa de Gaza se tornará pura e santa, as atrocidades serão sempre uma obra do Diabo, mas permitidas por Deus.
Será possível imaginar, somente por cinco segundos, que se Deus realmente criou o homem e tudo ao seu redor, ele o fez de forma que os acontecimentos ocorreriam independentemente de sua intervenção?
Que valor possui o livre arbítrio, se as resultantes são sempre aquelas definidas pelo poder superior?
Adianta escolher, viver e existir, se na realidade todos os atos seus e ao seu redor não são resultados de escolhas humanas?
Como Deus poderia ser estupidamente sanguinário, a ponto de matar milhões de inocentes, em busca de sustentar um argumento, consolidar uma idéia, provocar o pânico humano. Ou, como muitos afirmam: Testar a fé. Que tipo de ideal de teste de fé é este, que sacrifica crianças, animais e safras de alimentos, tudo para verificar se a fé do testado não deixar-se-á abalar.
Não faz sentido.
No livro de Jó, presente na Bíblia Sagrada, Deus permite que o Diabo mate sete rapazes e três moças, todos filhos de Jó, além de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Tudo para provar que a fé de Jó não se abalaria.
Pois eu novamente pergunto: Que Deus é este?!
Morreria você, agora, depois de todos os anos vividos e sonhos a realizar, somente para que a fé de seu pai fosse testada? Ah, eu chegaria lá em cima com muitas argumentações.
Mas, afinal, se Deus realmente é este facínora assassino, que mata e tortura psicologicamente em busca da fé cega, então com certeza acabarei no inferno, pois Neste não depositarei minha fé.
Até lá, minhas esperanças reinam na metáfora interpretativa da Bíblia. E, acima de tudo, na idéia de que a morte ou sobrevivência é uma resultante humana, assim como a chuva cai por força da natureza e os terremotos abalam por única e exclusiva falha nas placas tectônicas.
E se Deus ficou revoltado com este post e realmente for o que muitos fiéis pregam, acreditem, não viverei para o próximo. Ou então minha família morrerá como punição.
Felipe Neto
terça-feira, 28 de julho de 2009
ELA NÃO ESTÁ ENTENDENDO NADA, NEM EU!
Baseado nos números fornecidos pela própria assessoria da Governadora Wilma de Faria, continuo achando que ela não está entendendo nada, nem eu!
GOVERNO Wilma de Faria:
Maior obra viária de Mossoró ( R$ 60 milhões )
Terminal pesqueiro de Natal ( R$ 30 milhões )
Estádio Arena das Dunas ( R$ 300 milhões )
Ginásio Poliesportivo de Assú ( Não tem preço )
GOVERNO Wilma de Faria:
Complexo Turístico da Ilha de Sant’Ana (R$ 18 milhões)
Complexo de Lazer da Rio Branco, em Mossoró (R$ 10 milhões)
Ponte de Todos Newton Navarro (R$ 194 milhões)
Ginásio Poliesportivo de Assú (Não tem preço)
segunda-feira, 27 de julho de 2009
SEM COMENTÁRIOS
TRANSPARÊNCIA
Li no Blog do jornalista Alderi Dantas a seguinte nota:
“Pouco ligando para as cotas do FPM, a prefeitura do Assu bancou nove (09) diárias de um servidor para Copenhagem (Dinamarca), O extrato da publicação só não revela o que o servidor foi fazer por lá.
Nunca é demais lembrar que, com o dinheiro público, transparência é um dever legal e ético.”
RECADO
Também saiu na Internet uma sugestão para quem quer mandar algum recado para Michael Jackson, é só fazer um bilhetinho e colocar no bolso do paletó do vice-presidente José Alencar.
PISTOLAGEM
Em Assú está um caso sério, ontem (domingo) mais um caso no centro da cidade, a vítima que se encontrava no bar de Genilson, era o um comerciante bem conhecido em nossa cidade, o “Edivan das baterias”, executado a sangue frio na calçada de um dos pontos mais movimentados de Assú. Lamentável.
Li no Blog do jornalista Alderi Dantas a seguinte nota:
“Pouco ligando para as cotas do FPM, a prefeitura do Assu bancou nove (09) diárias de um servidor para Copenhagem (Dinamarca), O extrato da publicação só não revela o que o servidor foi fazer por lá.
Nunca é demais lembrar que, com o dinheiro público, transparência é um dever legal e ético.”
RECADO
Também saiu na Internet uma sugestão para quem quer mandar algum recado para Michael Jackson, é só fazer um bilhetinho e colocar no bolso do paletó do vice-presidente José Alencar.
PISTOLAGEM
Em Assú está um caso sério, ontem (domingo) mais um caso no centro da cidade, a vítima que se encontrava no bar de Genilson, era o um comerciante bem conhecido em nossa cidade, o “Edivan das baterias”, executado a sangue frio na calçada de um dos pontos mais movimentados de Assú. Lamentável.
DO ALTO PARA O MUNDO
Do interior do Brasil para o pódio mundial
João "Baixinho" saiu de sua cidade, no interior do Rio Grande do Norte, para vencer o campeonato mundial de jiu-jítsu no sábado (18). Mas teve de dormir no aeroporto de São Paulo e dividir um quartinho sem água nem luz para chegar lá
Ele só estudou até a quarta série, ganha um salário mínimo por mês e saiu de uma cidade de 10 mil habitantes do Rio Grande do Norte para se consagrar campeão mundial de jiu-jítsu em sua categoria, galo, na faixa marrom. João Emidio, o João "Baixinho", deixou Alto do Rodrigues com R$ 200 no bolso e uma passagem de ida e volta para São Paulo, tudo patrocinado pela prefeitura de sua cidade. Na capital paulista, teve de pernoitar no aeroporto, porque a pessoa que iria buscá-lo havia ido embora quando chegou, às 23h30 da quinta-feira passada (16). No dia seguinte, encontrou com colegas de Natal que o levaram a um quartinho "sem água, nem luz, nem colchão", no centro de São Paulo, onde ficou até domingo. "Se tivesse que pagar, eu ficava devendo", diz. Foi a primeira viagem de João para fora de seu Estado. O título que conquistou no sábado (18), contra Matheus Nunes – um atleta forte da tradicional rede de academias Gracie –, o deixou abalado. "Estava tão 'aerado' com o título que confundi o voo de volta para Natal. Fui para o aeroporto no domingo, mas a passagem era para segunda", afirma, rindo. Como não sabia para onde ir, pediu socorro a um velho amigo, que arrumou acomodação para passar a noite. "Eu sonhava com esse título".
Há oito meses na faixa marrom, João tem 1,63 metro de altura e pesa 55 quilos. Começou a treinar jiu-jítsu há 14 anos, mas só em 2006 filiou-se à Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo. Das oito vezes que participou de campeonatos de vale-tudo, "no interiorzinho", como ele se refere às cidades do Rio Grande do Norte, permaneceu invicto. Nas horas vagas do trabalho pesado na construção civil dá treino a alunos em uma pequena academia de Alto do Rodrigues, de graça. "Nos fins de semana vou para Natal treinar pesado e pegar as aulas para dar na minha cidade", afirma. Ele se prepara para os próximos mundiais.
Apesar do esforço, não sabe como será o futuro. "Eu tive que correr atrás para conseguir ir ao campeonato", diz, referindo-se ao apoio que recebeu da prefeitura e da inscrição no mundial, paga por um amigo – além da acomodação em São Paulo. Segundo Rafael Fernandes, que treinou com ele na década de 90, João é um exemplo de perseverança e conquista. Na última vez que as chuvas causaram terríveis enchentes no Nordeste, o atleta viu sua casa, alugada, inundada. Teve que levar a esposa e os dois filhos para morarem na academia, provisoriamente. "Se esse cara não for um exemplo de vida, não sei em que buscar força nos meus dias de tristeza", afirma Fernandes, consultor de sistemas de informática, que hoje mora no Rio de Janeiro.
Matéria da revista Época.
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